quinta-feira, 28 de maio de 2009

No ritmo do amor, oh!

Blues, Chicago Blues. Esse se define por olhares, desejos embalados e jogados no vai e vem que sempre hesita na ida mas recusa e desusa, despreza e conversa com a volta.O amor folk é a linha do meio entre o Rock´n´Roll com agressividade sutil, a baladinha que leva rumo aos sonhadores e o country que para pra deixar folk passar.Então passa, porque é folk, e folk que é folk segue sozinho.Quem não quer, quem não quer rockabilly que atire o primeiro passo, que enlace seu amado, sua donzela abandonada, pois o mocinho vai dançar, vamos todos cantar e no final, no final da noite as frases não fazem mais sentido.Vamos parar por aqui porque o embalo triste nos pegou e não há nada mais bonito que a poesia no amor. E o que seria do amor poético sem o mínimo de tristeza que nos preze?Sim, vamos prezar por ela, em grandes ou falsas doses que resultam em momentos efémeros e cruéis de inspiração. E eu lhes apresento: a baladinha melancólica!Vou insistir porque todo amor é bossa nova, não deixa de ser e se for no Rio de Janeiro consigo até desprezar o mundo inteiro! Porque é bossa nova,meu bem, é a bossa que enrroça o meu amor. E no pôr-do-sol a gente sabe que o sol é mais bonito quando nasce.Mas deixa esse troço pra lá que agora eu vou me apresentar! Muito prazer e tudo termina em Rock´n´Roll!
Seria essa a mistura de ritmos que resulta no amor?

terça-feira, 26 de maio de 2009



Eu suplico uma ousadia,
nossa e de toda parte
uma verdade inconstante, ríspido!
da mentira e da vaidade.
Suplico o certo na hora errada
o sentido, o prazer exato.
Suplico o senso de desejo sujo,
se sujo for o conceito usado.
Mas sei que suplico o ódio
quando o ódio por trás jogado.
Agressivo só de bem na arte
e naquilo que for improvável.
Mas sei que suplico o tudo
aquilo de real voltado
voltado se for para o inferno
pois meu passaporte já foi rejeitado
no céu inconstante e belo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

?

O que mais me surpreende como individuo é o fato de ser um ser pertencente ao todo, e mais do que isso, me espanto com a falta de questionamento vindo dos outros seres.
Será isso por ser eu, o único ser pensante do meu universo? Então levando em consideração Descartes "Penso, logo existo" só vejo o pensamento em mim. Sendo assim, só eu existo e todo o resto seria fruto de meu pensamento?
Mas posso sentir emoções vindas de outros seres, ou seria apenas reações advidas da razão? A razão seria então o maior inimigo da existência?
Em qual segmento de verdade posso me encaixar? No que penso, no que vejo ou no que sinto?