As coisas se movem
desesperadamente
me comovo para rende-las
Na tristeza que mostra
tão analítica e exposta
um amor de consolação
Quem não ama desaparecer!
Inventar a morte, construir partidas
reconstituir a vida!
A essência , essencialmente triste que sou
um pequeno treino
que me revolta, tão revoltada fico
que só por resistência, mal vontade
insistência
caio por um triz
e fico feliz.
quinta-feira, 31 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Essas justificativas com voz baixa; tão silenciosas que quase calam. Não bastam os 'poréns no entanto, talvez' O que precisa é vontade; realização certa sem suposições ou meias verdades. O que preciso é grito é rasgo, inverdades são melhores, pois não; Quem não entende o que digo não me consola. Quem entende o que escrevo nem sequer supõe existir.
sábado, 26 de março de 2011
O casal da portaria
Será que o casal da portaria
tem mais beijos, mais alegria
que as aventuras de cinema americano?
Será que o casal da portaria
tem mais amor, mais ousadia
que as loucuras dos amores impossíveis?
Será que o casal da portaria,
sentado no banco, na escadaria
tem mais romances e mais palavras
do que a dor rasgada de poesia?
tem mais beijos, mais alegria
que as aventuras de cinema americano?
Será que o casal da portaria
tem mais amor, mais ousadia
que as loucuras dos amores impossíveis?
Será que o casal da portaria,
sentado no banco, na escadaria
tem mais romances e mais palavras
do que a dor rasgada de poesia?
quinta-feira, 24 de março de 2011
Um adeus qualquer
Era noite.
Como sempre, não poderia negá-la
minha ultima imagem deveria ser da escuridão noturna
esta que já me proporcionara
tantos encontros, contos e momentos.
Uma das questões mais difíceis
foi decidir a música que iria tocar;
quem seria o compositor desta marcha rítmica
que me acompanharia junto aos céus?
A nota, seria ela a nota de minha história.
Não por ter vivido comigo
mas por comigo terminar a vida.
Minha roupa era nova, a roupa mais bonita
com a qual encontraria
todos os amores
que um dia já amei.
Não caberia a saudade
o que coube foi os olhares
todos aqueles de última vez.
O que mais me entorpecia eram as lágrimas. Quantos chorariam por mim?
Que imagem ou momento
guardariam do que fui?
Não faltava muito, somente eu pensava.
Tão incerto, foi repleto
foi suspenso, foi secreto.
E só dessa vez resolvi não ligar para o tempo.
Como sempre, não poderia negá-la
minha ultima imagem deveria ser da escuridão noturna
esta que já me proporcionara
tantos encontros, contos e momentos.
Uma das questões mais difíceis
foi decidir a música que iria tocar;
quem seria o compositor desta marcha rítmica
que me acompanharia junto aos céus?
A nota, seria ela a nota de minha história.
Não por ter vivido comigo
mas por comigo terminar a vida.
Minha roupa era nova, a roupa mais bonita
com a qual encontraria
todos os amores
que um dia já amei.
Não caberia a saudade
o que coube foi os olhares
todos aqueles de última vez.
O que mais me entorpecia eram as lágrimas. Quantos chorariam por mim?
Que imagem ou momento
guardariam do que fui?
Não faltava muito, somente eu pensava.
Tão incerto, foi repleto
foi suspenso, foi secreto.
E só dessa vez resolvi não ligar para o tempo.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Confissão
Entre laços
disparo
confesso, detesto
ouvir o som
tudo se embaralha
e não sei mais
onde se enquadra
a definição
que crio
copio
pra não declarar.
disparo
confesso, detesto
ouvir o som
tudo se embaralha
e não sei mais
onde se enquadra
a definição
que crio
copio
pra não declarar.
sábado, 19 de março de 2011
E se for?
sábado, 12 de março de 2011
São cinco
Não! O que estou dizendo?
Não as posso destruir por erro comum ou vaidade.
Uma construção, passo a passo
verificada
é motivo de transgreção?
E o nosso progresso,
tão ousado, incerto!
Ele sim é filho
da saudade.
Não é verdade?
Ou será
nostalgia.
Não as posso destruir por erro comum ou vaidade.
Uma construção, passo a passo
verificada
é motivo de transgreção?
E o nosso progresso,
tão ousado, incerto!
Ele sim é filho
da saudade.
Não é verdade?
Ou será
nostalgia.
terça-feira, 8 de março de 2011
Amantes
quarta-feira, 2 de março de 2011
Castelo de areia
Sou o que sou
o fim é descaso dos velhos
retratos
enxergam
a velocidade do tempo
que me percebe
me segue
e eu fujo.
O que irei fazer
então sorrirei
construir meu castelos
irei.
Meus castelos são feitos de palavras
tão frágeis
quanto o vento que derruba a areia
a areia não é frágil
é densa, imensa.
O vento, que só tem força
ele sim,
é frágil.
o fim é descaso dos velhos
retratos
enxergam
a velocidade do tempo
que me percebe
me segue
e eu fujo.
O que irei fazer
então sorrirei
construir meu castelos
irei.
Meus castelos são feitos de palavras
tão frágeis
quanto o vento que derruba a areia
a areia não é frágil
é densa, imensa.
O vento, que só tem força
ele sim,
é frágil.
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