terça-feira, 28 de outubro de 2008

democracia democrática de meu Brasil



Ás vezes me parece óbvio que a falta de bom-senso é completamente imersa na sociedade e principalmente no país em que vivemos, onde a falta de informação atinge a grande maioria da população.

O seu e o meu bom-senso são baseados nos princípios, crenças e informações que temos acesso, infelizmente isso só acontece com uma parcela extremamente pequena da população que pode ter acesso a boa educação com qualidade de vida, ou pelo menos, o mínimo necessário.


E em todas eleições, todos os políticos até hoje prometeram uma grande melhoria na educação brasileira, e fabulosos investimentos culturais.

Não tenho lá muitos anos de vida, mas agora com meus dezesseis recém formados, e com eles o nobre direito de voto, posso afirmar que nunca vi uma grande, ou até pequena melhoria ou mudança nesse e em muitos aspectos sociais.


Mas será que os nossos políticos tradicionais querem mesmo uma melhoria de acesso a informação a nossa classe baixa?

Com o acesso a informação, nosso povo não será tão brilhantemente manipulado como hoje em dia é. Com acesso a informação, e um pouco de bom-senso, nosso povo e a sociedade em geral poderia ter motivos mais concretos e objetivos para não votar num político que pressupõe mudanças reais, além de suposto homossexualismo ou uso de drogas por exemplo.


Os grandes líderes, sempre tiveram como um motivo de segurança, manter a massa alienada, e isso, meus caros, não é de hoje.

Por que então continuamos caindo na mesma história de sempre? Seria isso uma mania curiosa e particular do povo brasileiro de ver sempre o mesmo filme?


Será que já não está na hora de trocar o filme?

Ou o Brasil é subdesenvolvido demais para trocar o velho videocassete por algum dvd que preste?








O ruim é saber que nossos pais e parentes lutaram na ditadura para transformar o país em democracia e ainda assim, uma grande parte da população, tem receio de ir as ruas expressar o que pensa e o que sente. Temos que lutar para transformar nosso país não só no que ele pode ser mas principalmente no que ele diz ser.

Nesta sexta feira, ás 12h conto com a presença de vocês na passeata de protesto pró-moralização democrática! Não tenham medo, vamos cobrar o que é nosso por direito!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Mas no fundo é só por isso, essa loucura, insanidade
e o que é ser louco?
Essa loucura, e como já disse; disseram:
genialidade!
Pois então, quando se é louco, é genio também?
ou melhor, quem sabe, quando se é genio, ora ora, és louco!
mas o que não sabem, nem sabemos
é que a loucura faz parte de você
você pertence a loucura, e se ela te rapta, resgata
pra dentro, pro fundo
pra fora, que saia!
mas não volte, se voltar
o que é? o que será?

que seja, se deixar. fechar os olhos, com eles as portas
desligar o que comanda e deixar de comandar,
só pra quem sabe, saber, ousar!

mas se lá dentro, descobrir,
vou lhe dizer, o que já me disseram
não acreditei.
descubra! descubra!
é o recado que deixei

domingo, 19 de outubro de 2008

foi bom enquanto durou


E a mais ou menos um ano atrás, estava eu, uma jovem mocinha de quatorze anos, assoprando as velinhas e dando as boas vindas aos meus quinze anos.

Quinze anos. Uma idade que vou guardar com um carinho especial. Especial por ser uma idade de descobertas, aventuras e repleta de primeiras vezes.

Acho que é uma idade que soa bem e que me trouxe experiências inesquecíveis.

Fico triste em final de novela, em fim de ano, e assim que as bandas anunciam o término dos shows.

Talvez seja uma nostalgia momentânea que me invade por alguns segundos e que por uma questão de etiqueta sentimental, insisto em mandá-la embora.


Mas eu já disse aqui que o verdadeiro espetáculo só começa quando o show acaba.

Então vou fazer assim, os quinze anos fizeram o show, e os dezesseis serão os bastidores.


Que venham em grande estilo!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

as flores de plástico de não morrem


"Eu busquei felicidade muito tempo de minha vida-agora eu quero mesmo é alegria. Alegria é como sexo; começa e acaba. Eu quero prazer. Eu quero estar contente-mas felicidade? Parei de cair nesta armadilha."



A bruxa de Portobello

terça-feira, 7 de outubro de 2008

  • É que ás vezes me vem aquele pensamento de que o mundo pode acabar amanhã, e que se não por inteiro, que seja só o meu ou o seu.
  • E aquilo de se amar como se não houvesse amanhã, e se não houvesse amanhã poderia ser o que quer, fazer o quiser. e aquele medo mais covarde que é o medo de tentar;
  • e por que é esse que mais nos aflige?
  • acho que o que falta e que falta faltar é essa responsabilidade de ser o que os outros querem, é a vontade de fazer para ser visto sem ao menos ter a vontade de se enxergar.
  • e se por acaso, te disser, ou fingir, iludir
  • mas jamais, e no máximo poder da palavra, jogar seus sonhos no chão, suas vontades no lixo.
  • e é dessa certeza que precisamos,
  • pois eu digo, e repito quantas vezes for preciso;

o amanhã não existe. pois então viva o hoje antes que ele se torne real.

domingo, 5 de outubro de 2008

ontem, hoje e sempre seremos


Talvez seja uma ruptura de falta de costume misturado com o nível nulo de bom senso.
E quem sabe os sentidos estejam mesmo faltando?

Quem sabe o barulho seja escutado no verdadeiro silêncio e os olhos só enxerguem luz na total presença da escuridão?

Ou há quem diga, também, por exagero, por iluminação presente, por chuva quente, por noite fria.
Por lágrimas adocicadas e ondas salgadas que se revezam no vazio dos pensamentos repletos de irreverencia e perseverança.


Mas que seja pela ganancia, ilusão de poder, fato de vingança.
Seja pelas noites agradecidas e mal dormidas, por respostas a seres vencidos, e que seja só por ser, que seja!


E quem liga pra motivos?
Apenas ser, apenas mudar, transformar, rir, vencer.



E deixar pra trás os sentidos já depositados de raiva, frustração, vingança, humilhação.
Aceitar tudo pelo simples fato de serem humanos, os seres humanos.


No sentido mais pejorativo da palavra, claro.