sábado, 15 de novembro de 2008

P de Pecado


E o que é se perder?
Talvez uma busca insaciavel pelo prazer, um caminho rejeitado pelo campo comum das coisas.
Ou o comum que se perde, e feito uma estrada, chamada de pecado!

Mas quem são os verdadeiros pecadores?
Aqueles que pecam pelo excesso de vontade ou aqueles que a rejeitam apenas por parecer errado?
Se o nosso conceito de certo e errado está no auge da explicação eu não sei,
se a gente sabe o que está fazendo, sei menos ainda.
Até gostaria de saber qual é o verdadeiro motivo de tudo isso.


Mas na minha opinião, quando você sabe onde quer chegar, todos os caminhos são válidos.
Sejam eles de crença, ou de álcool.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Com ou sem gelo?


Não tem como não se apaixonar pelo Blues.
Talvez seja um fato indiscutível.
E só não uso a certeza como referencia, pois na minha opinião, blues não combina com afirmações.


Poderia dizer que é uma hesitação quase que natural da vida, mas diferente das direções sem um referencial específico, blues é saber o caminho sem saber ao certo onde se vai chegar. Ou até quem sabe, pode-se dizer, a certeza de onde quer chegar, mas a sutíl dúvida de que caminho tomar. Por isso então, ás vezes parar, pensar, voltar.


E então seguir na dúvida pra ver se dança ou se para, se ri ou resguarda o sorriso, a cantada; cantada, de cantar.


Entre dúvidas, divagações, embarques, desembarques, voltas e meia voltas,
entre gelo, wihsky, confusões e olhares.
Pra mim, Blues se compara com quase que uma fajuta perfeição, aos olhares de antes.


Olhares, passos lentos e firmes.
Diria com uma hesitação mínima, uma certeza quase por completa, um caminho então por pouco direto,


Rock é sexo, Blues é sedução.

domingo, 2 de novembro de 2008

e coisa e tal, e tal e coisa.


Sabe o que é, revoluções e loucuras a parte, hoje deu vontade de escrever sobre algo leve.
E que de tão leve quanto ironico, vou escrever sobre o amor.
Acho que já fiz isso antes, devo ter feito.


Mas que seja, vamos lá.
Todo mundo tem um primeiro amor, se comecei com o certo, ou se cheguei a começar, não vem ao caso.
É que estou ao som de "amor e sexo", resolvi brincar de comparar também.
Não como relações mas como aspectos filosóficos ou até humanos, quem sabe.


"o amor nos torna patéticos"


caiu como uma luva, e talvez seja essa a resposta a meu repreendimento próprio e egoísta em relação ao amor.
Como amar sem se tornar patético?
ahá! é pra isso que existe o sexo, em maneira "subtendida", o desejo.


Quem tem medo de parecer ridículo apenas por desejar? Desejar é normal, e você já começa o dia com ele, que seja por um fato decisivo ou um pão de queijo com café com leite.


Mas numa dessas reviravoltas momentâneas, já parei pra pensar.
E admito também, já pensei em parar.


Mas resolvi ficar por aqui, e nessas idas e vindas entre ser o que é e fingir ter o que não tem, a gente chega lá.
Mesmo que "lá" seja o auge do disfarce de um final feliz.