Ei, poesia! se esconda você nas minhas rimas, fotografias. Ei, tragédia! Se esconde nos versos nos passos que o tempo tentou entender.Turbilhões de estrelas transformadas que caem nas sinfonias mais ousadas em cartéis de alucinação. Oh, tristeza por que me garante tal beleza obsessão de artista frustrado criança sozinha e mal tratada. Mas nessas avenidas que escondo minha vida as ruas tão vazias que vagueia minha mente tão saudável, tão doente é distorcida fosforescente.
Uma explosão tão rápida que as vezes se maltrata e fica cansada de tanto explodir. Mas parece tão fácil assim olhar pro céu e alcançar o mistério, tão curto tão sério que chegou a passar. Num travejo, trovão! Acabou de trovejar onde estava eu? Minha cabeça se escondeu? Ou foi a pancada que dei no tempo e ele tão lento nem percebeu meu olhar.
Na música antiga que renova a inspiração no sorriso mais sincero que a criança já sorriuna profetização que tudo vai melhorar na estrada do caminho que trilhei. Na velocidade da luz que indicava quem tentou quem sabe, na verdade poética que a tristeza já traçou. No abraço da vontade disfarçada nos beijos dos amantes de partida nas risadas das irmãs e das amigas no silêncio do depois que já passou. No mundo balançante das palavras na batida dos tambores das saídas Não há entrada não há mentira não é só amor é também o que constroi a vida.
Ora imensidão surreal construção abrangente que assusta, põe medo na gente. Ora pequenez estranha de totalidade pouca abstração triste e um tanto louca. Mas que hora chega a hora de acreditar por os pontos nos tontos que se põe a tratar de um minuto que já criou. Mas em qual tempo há de haver o tempo que de tanto tormento acabou de passar?
São doze sonhos, doze histórias doze risos. São doces tempos breve estrada tristes gritos. São tantas dores, mil feridas doze amores. São muitos tiros poucos anos muito injusto tão estranho. Mas o céu, acaso exista acolherá. São doze vidas uma estrada e um milhão de lágrimas partidas.
Poesia dedicada á:
Ana Carolina Pacheco da Silva Bianca Rocha Tavares Géssica Guedes Pereira Karine Lorraine Chagas de Oliveira Larissa dos Santos Atanázio Laryssa Silva Martins Luiza Paula da Silveira Mariana Rocha de Souza Milena dos Santos Nascimento Rafael Pereira da Silva Samira Pires Ribeiro
Vamos dar um passo largo e olhar pro alto Vamos eleger soldados pra comandar o reinado dos que já foram fortes e hoje ainda sofrem. Vamos abandonar o medo e decifrar o enredo de nossa própria indecisão Vamos decidir as próximas as últimas as verdadeiras Vamos eleger a música e abandonar todo o resto. Vamos comandar o belo entortar o certo ousar um pouco e assentir com o todo. Dá-lhe inspiração!
A recaída vem com o cheiro o rosto o fim a maldade. Vem com o só com o nada o prazer de ter prazer em sofrer. Sofrer pra criar poesia e perceber em plena roda viva que só pra isso fez sentido.