sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Relato efetivo de uma morte desnecessária


Jogou o cigarro com uma desprentenção perniciosa e o cigarro pôs-se a esperar.

O caso que tivera com sua dona foi efémero. Brevemente se deu conta que contava ainda uns dez ou vinte tragos para acabar-se por inteiro.

E não bastasse a rejeição de algo inacabado, foi jogado fora acesso. Sem ao menos se dar ao trabalho de lhe privar da dor da consciência, sua antiga proprietária agiu de maneira fria e covarde.

E assim permaneceu aflito, como se aflige um cadáver enterrado vivo.

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