domingo, 25 de abril de 2010
Quem são eles, quem somos nós?
Pisamos num chão que não é nosso. Faz tempo mas a gente nem percebe. As cores tão diversas viram cinza. Cinza triste só de resto e injustiça. Hoje quem canta são os gritos excluídos, foram embora melodias e apitos. São diversos os protestos, impurezas. São repletos de maldade e incerteza. E quem dança nessa nova labareda? Não vem fogo, nem alegria da fogueira. A chuva cai de maneira tão lavada, do mesmo papo, o discurso da folhagem. Folha suja que não cresce nem em árvore, aquela mesma que os brancos já mataram. E o teto de tão frágil tem verdade. Povo justo, fez do silêncio sua maldade.
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2 comentários:
QUE MERDA
Mto legal sua crítica,ja tinha esquecido que eles existem
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