quinta-feira, 24 de junho de 2010

O que não tem remédio, nem nunca terá.

Acho que de uma vez será, contato assim a mim mesma. E junto comigo, sofro, sorrio. Este calor que só, eu entendo. As cores que depois dos olhos, transformam-se. Será que virá lembrança, poesia, ousadia. Será que virará tormento e assim viverei numa tristeza enlouquecida? Será que viro estátua, beleza esquecida?
Pois essa existência me fez pecar. Peco com a consciência excessiva, a coragem abstrata, o individualismo incapaz. Peco com a tolerância, com a paciência.
Peco com os olhos, olhando purezas impróprias. Peco com as mãos, com os sentidos. Pego com o coração um pecado qualquer. E os ofereço. Fique com meus pecados mas livre o coração.

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