domingo, 18 de dezembro de 2011

Seco e molhado

Posso caminhar de mãos dadas
e sem duvidar
acreditar em mil promessas inventadas
De lágrimas em lágrimas
que secam-se passivas junto
ao vento
Deslizam nas rodas
do sangue que sobe, esquenta
e liberta.
Pois de nada mais consola
coração que já foi torto
e hoje chora
por um dia se importar.
Tantos suspiros secos
que só o tempo
lançado em brilhos
e estilhaços
pode molhar.

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