sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Com ou sem gelo?


Não tem como não se apaixonar pelo Blues.
Talvez seja um fato indiscutível.
E só não uso a certeza como referencia, pois na minha opinião, blues não combina com afirmações.


Poderia dizer que é uma hesitação quase que natural da vida, mas diferente das direções sem um referencial específico, blues é saber o caminho sem saber ao certo onde se vai chegar. Ou até quem sabe, pode-se dizer, a certeza de onde quer chegar, mas a sutíl dúvida de que caminho tomar. Por isso então, ás vezes parar, pensar, voltar.


E então seguir na dúvida pra ver se dança ou se para, se ri ou resguarda o sorriso, a cantada; cantada, de cantar.


Entre dúvidas, divagações, embarques, desembarques, voltas e meia voltas,
entre gelo, wihsky, confusões e olhares.
Pra mim, Blues se compara com quase que uma fajuta perfeição, aos olhares de antes.


Olhares, passos lentos e firmes.
Diria com uma hesitação mínima, uma certeza quase por completa, um caminho então por pouco direto,


Rock é sexo, Blues é sedução.

Um comentário:

Soso Paskin disse...

Rock e sexo, blues e seducao.

ADOREI essa frase.