domingo, 23 de maio de 2010

Não somos?

Como proteção, hei de selar meus pensamentos. As correntes que me perdoem, mas serei livre frente a alienação. Esta opção sincera de não optar, deixar de lado.
Ah, mas que covardia! Terei a coragem de me admitir covarde. Pois sim. E quem ousará junto a mim?
Sem frequência, uma tal verdade. Mas ora essa, quem inventou tal maldade? Vamos mentir, mentir todos juntos! Jurar alegria, pensar mal dizeres e falar poesias!
E não é esse nosso mundo? Tão próprio, imundo. E essas orações, nossos sujeitos não oram por zelo. Rezam por terror, ordem, medo!
Que reino dos céus nos acolheria? Somos covardes! Pois somos.

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