domingo, 27 de novembro de 2011

Primavera celeste


Comemorarei a primavera no céu,
e buscarei
nos poetas colo para me deitar. De chão em chão, algum passo há de pisar cores amargas, nostalgia
nem suspense, claridade, rebeldia.

O que busco não está
nos postes, nos deuses, nos tratos

está nos transes, nos ritmos, nos cálices.

De balão, um só helicóptero vai me salvar

aquele que leva pro alto

pro nada

pra algum lugar.

Pois se houvesse uma só lógica!

E mil preposições iriam faltar,
mas a grama engole
outro enredo
aquele que o medo não quis
nem quer calar.

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