De que valeria isso tudo. Uns trocados furados no bolso e
tanta coisa na cabeça que nem sei mais quem escreve. Sou outro ou eu, que
escreve em mim. E dilacerando tanta filosofia, questionando tanto aqueles que
achavam que fazia. Que nem sei mais. Ou sei, é jogar tudo pro alto, vai que cai
no chão e alguém consegue pegar. Vontade de largar o mundo e ir fazer coisa de
verdade. Essa paixão que se foi na
história, nos livros, nos romances guardados que ninguém fez questão de contar.
Quantas mil.
Mas nem é revolta, sei lá. E dizer sim, se ajoelhar. Se
desnudar nas tramas, no tempo, nas bíblias, testamentos. Se maltratar em tudo,
em dizer sim em dizer não em não dizer em não fazer em não falar. Mas que
imundo!
E a gente continua buscando a harmonia, o equilíbrio. Vai
viver a vida meditando pra ver se encontra alguma coisa. Você vai é embora,
transcender,virar árvore. Vai viver com os monges, com as putas, com os
cadáveres. Vai fazer qualquer coisa, parar de esperar, parar de escrever, parar
de pensar. Ás vezes eu acho é que você faz coisas demais, deixa o mundo vir até
você. Para.
Só que não dá, me prendi assim, aprendi assim, e sabe-se lá
mas não sei o que. Tanta coisa.
E ainda falta.
2 comentários:
Você é sempre ótima - sua maluka!!
adoro ler seus textos.
Parabéns pelo livro!!
Obrigada!!! Continue por aqui!
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