domingo, 21 de setembro de 2008

(não encare como romantismo)

E se eu pudesse te levar para qualquer lugar?
Falo "te" levar, como se fosse para todos e isso me inclui, na verdade acredito que tenha algo, que sejam muitos "alguéns", que sejam muitos "ninguéns".
Alguéns e ninguéns de todos os lugares e de lugar nenhum.



Acho que a inspiração está de mal comigo. Mas e se eu deixar o subconsciente falar?

eu penso em algo, penso se quero, penso o que quero, penso se tenho, se quero querer. se posso saber, se consigo olhar o medo de frente, depois rir, chorar, zombar.
se consigo trocar de pedra pra algo, se consigo ser e tornar. como se o tornar me impedisse de ser. como se o nexo não fosse mais necessário, como se não precisasse mais de muita coisa pra entrar na música, pois se percebe que é a música.
que é tudo de bom, de mal, de conceito, de sono, de criação. do desejo e do desconhecido. do surreal e do proibido.

da mente, das ideias, dos fatos, da inspiração, da vontade de verdade
ou quem sabe,
da realidade?

longo como uma nota, efémero como uma canção.

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