domingo, 7 de junho de 2009

Ah você sim,
a solidão com você não é tão sozinha
chega a ser até inspiradora.
Ao que remete
aquilo e aquele outro
o que escrevo, o que sinto o que ouço
O que quero, por que espero?
Sem tempo, tão devagar
pra quando ver
não passar
Isso é tão contraditório
sem dúvida alguma,
mais uma tacada!
Acerto em cheio,
trago, sinto cheiro
de olhos abertos
e olhando pro alto,
aqui vai mais um
sem futuro,
sem passado
mas com o presente jogado.
Jogado, de jogar.
Sem meio, sem fim
seu consumo impróprio,
consumido só por mim.

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