Brisa a brisa
a cada passo
assim dessas que se fecha os olhos
por aparecer
essa que acompanhe meu caminho
e vez ou outra
com decisão e intensidade
rogo um furacão
não leve
não livre
apenas furacão
que de tão intenso falte ar
em meus pulmões
e bagunce
meus sentidos
do cabelo ao corpo inteiro
E buscando qualquer verdade
o verde balançar entre brisa e tempestade
um fogaréu, onda rasa
Que leve meu destino
que indique a minha casa
onde na terra que piso
encontre proteção e abrigo
alimento de visão e calma
Na dança que a chama me clame
ardendo no chão e no palco
de vermelho, vermelhidão pós espetáculo
A prece
eu prego de mãos dadas
ainda entre os dedos, com energia
e posição equilibrada.
Carrego comigo o caminho
que me direcione sempre
pra união revelada
de mente
coração
e alma,
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
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