sábado, 26 de junho de 2010

Tranco as portas de qualquer lugar que me ofereça refúgio, simples causa, como fujo?
Quem poderia me salvar. tocar um hino cruel de falsa delicadeza. Quem me permitiria fugir, se não vejo caminhos. E todos que tenho, nenhum deles me transforma, serei sempre fraqueza, impunidade. Não tenho tristeza por poesia, tenho por raiva, intuição. Sou assim, tão baixo quanto pensas, coisa exacta, resolução.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O que não tem remédio, nem nunca terá.

Acho que de uma vez será, contato assim a mim mesma. E junto comigo, sofro, sorrio. Este calor que só, eu entendo. As cores que depois dos olhos, transformam-se. Será que virá lembrança, poesia, ousadia. Será que virará tormento e assim viverei numa tristeza enlouquecida? Será que viro estátua, beleza esquecida?
Pois essa existência me fez pecar. Peco com a consciência excessiva, a coragem abstrata, o individualismo incapaz. Peco com a tolerância, com a paciência.
Peco com os olhos, olhando purezas impróprias. Peco com as mãos, com os sentidos. Pego com o coração um pecado qualquer. E os ofereço. Fique com meus pecados mas livre o coração.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Licença poética


Começo pedindo que não seja muito cruel. E com toda minha humildade, espero que meus erros tenham sido construtivos, caso contrário rezarei para que sejam ao menos engraçados. Não enxergue com um desprezo qualquer e muito menos com um sentimento nostálgico. Fiz o que pude, porém já fiz e responsabilizo-me no instante do ato. Sei que pode haver o mínimo de admiração, desde então agradeço e peço sinceramente que não me decepcione. Eu já tentei o que tentei, errei o que errei e consegui o que conquistei. Mas você, você nem existe ainda e por isso traz consigo os nobres raios da esperança. Pode ser que sejamos amigas e que em mim, veja algo em que possa se apoiar. Assim como faço hoje em dia. Pois não se irrite. É inusitado um ser sem experiência alguma, tentar lhe dar algum conselho. Sei como você se comporta, se desprezando, ora essa, e fingindo achar-se melhor até em comparação ao que foi antes de ontem. Mas não se irrite. Sei que não vai se irritar, trago comigo minha licença poética.

sábado, 12 de junho de 2010

O que não sai na Tv.

Antes que me perguntem, não sou pró-Palestina, não sou pró Israel. Sou contra o monopólio das informações distorcidas que a mídia oferece e principalmente contra qualquer tipo de preconceito, independente da etnia ou grupo social. Abaixo segue a carta de uma brasileira que serve o exército de Israel como médica e presenciou todos os acontecimentos em tempo real.






"Oi a todos!!
Primeiro quero agradecer a todos os e-mails preocupados. Eu estou bem, ótima. Eu peço desculpas por não escrever mais frequentemente, mas no exército é assim. Não temos tempo para nada.
Sei que todos já estão cansados de ouvir falar do que aconteceu em Gaza nesta semana, mas como ouvi muitas asneiras por aí, resolvi contar a vocês a minha versão da história. Eu não quero que pensem que virei alguma ativista ou algo do gênero. Eu continuo a mesma Ana de sempre. Mas por ter feito parte desse episódio, não posso me abster de falar a verdade dos fatos.
EU ESTAVA LÁ! NINGUÉM ME CONTOU. NÃO LI NO JORNAL. NÃO VI FOTOS NA INTERNET OU VÍDEOS NO YOUTUBE. VI TUDO COMO FOI MESMO, AO VIVO E COM MUITAS CORES.
Como vocês sabem, eu estou servindo com médica na medicina de emergência do exército de Israel, departamento de trauma. Isso significa: medicina em campo.
4:30h da manhã de segunda-feira: meu telefone do exército começa a tocar. Possíveis conflito em Gaza? Pedido de ajuda da força médica, garantir que não faltarão médicos. Minha ordem: aprontar-me rapidamente e pegar suprimentos, o helicóptero virá me buscar na base.
No caminho, me explicam a situação. Há um navio da ONU tentando furar a barreira em Gaza. Li todos os registros fornecidos pela inteligência do exército (até para entender o tamanho da situação).
- O navio se aproximou da costa a caminho de Gaza. O acordo entre Israel e a ONU é que TODOS os barcos devem ser inspecionados no porto de Ashdod em Israel e todos os suprimentos devem ser transportados pelo NOSSO exército a Gaza. Isso porque AINDA HOJE, cerca de 14 mísseis tem sido lançados de Gaza contra Israel diariamente. E não podemos permitir que mais armamento e material para construção de bombas seja enviado ao Hamas, grupo terrorista que controla gaza. Dessa forma, evitamos uma nova guerra. Ao menos por agora.
- O navio se recusou a parar. Disseram que eles mesmo entregariam a carga a Gaza.
- Assim, diante de um navio com 95% de civis inocentes (os outros 5% são ativistas de grupos terroristas aliados ao Hamas, que tramaram toda essa confusão), Israel decidiu oferecer aos comandantes do navio que parassem para inspeção em alto mar. Mandaríamos soldados para inspecionar o navio e se não houvesse armamento ele poderia seguir rumo a Gaza. ESSA FOI UMA ATITUDE EXTREMAMENTE PACIFISTA DO NOSSO EXÉRCITO, EM RESPEITO AOS CIVIS QUE ESTAVAM NO NAVIO. E, SE NÃO HÁ ARMAMENTO NO NAVIO, QUAL É O PROBLEMA DE QUE ELE SEJA INSPECIONADO?
- Os comandantes do navio concordaram com a inspeção.
5:00h - Minha chegada em Gaza. Exatamente no momento em que os soldados estavam entrando nos barcos. E FORAM GRATUITAMENTE ATACADOS: tiveram suas armas roubadas, foram espancados e esfaqueados. Mais soldados foram enviados, desta vez para controlar o conflito. Cerca de 50 pessoas se envolveram no conflito, 9 morreram. Morreram aqueles que tentaram matar nossos soldados, aqueles que não eram civis pacifistas da ONU, mas sim militantes terroristas que comandavam o grupo. Todos os demais 22 feridos entre os tripulantes do navio, foram ATENDIDOS E RESGATADOS POR NÓS, EU E MINHA EQUIPE E ENVIADOS PARA OS MELHORES HOSPITAIS EM ISRAEL.
- Entre nós, 9 feridos. Tiros, facadas e espancamento. Um deles ainda está em estado gravíssimo após concussão e 6 tiros no tronco. Meninos entre 18 e 22 anos, que tinham ordem para inspecionar um navio da ONU e não ferir ninguém. E não o fizeram. Israel não disparou nem o primeiro, nem o segundo tiro. Fomos punidos por confiar no suposto pacifismo da ONU. Se soubéssemos a intenção do grupo, jamais teríamos enviados nossos jovens praticamente desarmados para dentro do navio. Ele teria sim sido atacado pelo mar. E agora todos os que ainda levantam a voz contra Israel estariam no fundo mar.
- Depois de atender os nossos soldados, me juntei a outra parte da nossa equipe que já cuidava dos tripulantes. Mesmo com braceletes dizendo MÉDICO em quatro línguas (inglês, turco, árabe e hebraico) e estetoscópios no pescoço, também a nós eles tentaram agredir. Um deles cuspiu no nosso cirurgião. Um outro deu um soco na enfermeira que tentava medicá-lo. ALÉM DE AGRESSORES, SÃO TAMBÉM INGRATOS.
- Eu trabalhei por 6 horas seguidas atendendo somente tripulantes do navio. Todo o suprimento médico e ajuda foram oferecidos por Israel.
- Depois do final da confusão o navio foi finalmente inspecionado. LOTADO DE ARMAS BRANCAS E MATERIAL PARA CONFECÇÃO DE BOMBAS CASEIRAS. ONDE É QUE ESTÁ O PACIFISMO DA ONU???
- Na terça-feira, fui visitar não só os nossos soldados, mas também os feridos do navio. Essa é a política que Israel tenta manter: nós não matamos civis como os terroristas árabes. Nós não nos recusamos a enviar ajuda a Gaza. Nós não queremos mais guerra. MAS JAMAIS VAMOS PERMITIR QUE MATEM OS NOSSOS SOLDADOS.
Só milionário idiota que acha lindo ser missionário da ONU não entende que guerra não é lugar para civis se meterem. Havia um bebê no barco (que saiu ileso, obviamente): alguém pode explicar por que uma mãe coloca um bebê em um navio a caminho de uma zona de guerra? Onde eles querem chegar com isso? ELES NÃO ENTENDEM QUE FORAM USADOS COMO FERRAMENTA CONTRA ISRAEL, E QUE A INTENÇÃO NUNCA FOI ENVIAR AJUDA A GAZA E SIM GERAR POLÊMICA E CRIAR AINDA MAIS OPOSIÇÃO INTERNACIONAL. E CONTINUAM SEM ENTENDER QUE DAR FORÇA AO TERRORISMO DO HAMAS, DO HEZBOLLAH OU DO IRÃ SÓ SIGNIFICA MAIS PERIGO. NÃO SÓ A ISRAEL, MAS AO MUNDO TODO.
E o presidente Lula precisa também entender que desta guerra ele não entende. E QUE O BRASIL JÁ TEM PROBLEMAS DEMAIS SEM RESOLVER. TEM MAIS GENTE PASSANDO FOME QUE GAZA. TEM MUITO MAIS GENTE MORRENDO VÍTIMA DA VIOLÊNCIA URBANA NO RIO DO QUE MORTOS NAS GUERRAS DAQUI. E PASSAR A CUIDAR DOS PROBLEMAS DAÍ. DOS DAQUI, CUIDAMOS NÓS.
Eu sempre me orgulho de ser também brasileira. Mas nesta semana chorei. De raiva, de raiva de ver que especialmente no Brasil, muito mais do que em qualquer outro lugar, as notícias são absolutamente destorcidas. E isso é lamentável.
Não me entendam mal. Eu não acho que todos os árabes são terroristas. MAS SEI QUE QUEM OS CONTROLA HOJE É. E que esta guerra não é só contra Israel. O Islamismo prega o EXTERMÍNIO de TODO o mundo não árabe. Nós só somos os primeiros da lista negra.
Por favor encaminhem este e-mail aos que ainda não entendem que guerra é guerra e que os terroristas não são coitadinhos.
Eu prometo escrever da próxima vez com melhores notícias e melhor humor. Tenho algumas boas aventuras pra contar.
Um beijo a todos
Shabat Shalom
Ana"

terça-feira, 8 de junho de 2010

Por que não?


Se tivéssemos sido obedientes e seguido as orientações da natureza, não teríamos inventado os números. Os números não são importantes para a sociedade, são importantes para uma sociedade que segue um sistema baseado em números. E de certo um dia descobriram que entender a essência do ser humano é difícil demais, pois vamos identifica-los por números!
O aluno é o numero da chamada, o empresário é a quantidade de lucro, a casa é o numero do apartamento. Por que não figuras? Por que não emoções? Por que não a eternidade?
Viveríamos perdidos no infinito e com uma ajuda interior ou exterior, nos encontraríamos por palavras. Sejam elas boas ou ruins, belas ou terríveis ou até positivas ou negativas, por que não? Por que não uma sequência de cores? Viveríamos com arte! Por que não sequência de palavras? Viveríamos romances! Ou quem sabe emoções?
Se transformariam em gigantescas poesias!
Mas números?
Milhões de números resultam em milhões de contas, que resultam em milhões de números!
Não vejo nada mais sem graça; Chegou a hora de criar um novo extermínio onde as pessoas não morrem, criam!
Morte aos números! Vamos criar a sociedade das questões!

domingo, 6 de junho de 2010

Não importa o dia e caso a noite entre como amante, será melhor do que o esperado! Raios solares que sucedem momentos de prazer serão bem vindos. Não irão refletir a própria imagem no espelho, acompanhada de uma companhia lírica não menos real. Pois se o compromisso não vier, hei de me comprometer com o mundo! E serei dele tão fiel como seriam as estrelas brilhando em vermelho intenso.
Pois então, se as estrelas fossem vermelhas, que forma teria a vida?