quarta-feira, 4 de março de 2009

a criação do que é imperfeito ; não enxergo quem quer ser



Sai, sei que não há de maneira contraditória o que discutir
sei de maneira fria e cruel, que não há como resistir
talvez narciso me ajude no que há para ajudar,
talvez alguém me ensine o que não há para ensinar
e serei o que ninguém nunca irá aprender
Talvez o teto desabe só para aprender a jogar,
ou quem sabe a vida ensine
a quem nunca soube embalar
nesse ritmo que embala a vida
ou no groove que vai me levar.
Ou posso jogar meu corpo,
dançar minha alma
enlouquecer a própria mente.
Posso até aprender magia,
conhecer bruxas e virar bruxa também
vou descobrir fragancias em olhares
e sentir o cheiro da vaidade.
Serei assim, um pouco como eu e você,
existirei como as notas, os fatos, o blues
Vingarei como os fracos, fantasiarei covardias
e jogarei paciência no nada
pra responder a perguntas
que jamais alcançarão a intensidade de uma existência presente na realidade.

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