quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ser ou não ser o que será?



- Eles concordam comigo!
Foi o que pensei quando liguei a TV e um programa defendia a inclusão da filosofia no currículo escolar de crianças no ensino infantil e fundamental. Eu, que em pleno primeiro ano repetido do ensino médio, tenho o desprazer de ser empanturrada ideologicamente por matérias inutilizáveis no meu ponto de vista, e mesmo assim, conformada com a falta de matérias (já obrigatórias) como filosofia e sociologia no meu dia a dia escolar, fiquei impressionada ao ver a diferença de comportamento das crianças que já conviviam com questões mais aprofundadas no sentido filosófico, das crianças que conheço e convivo durante minha vida escolar.


Um dos filósofos em pauta, declarou que uma criança em idade entre 3 e 7 anos ou 8 e 14 anos pode não ter capacidade de discutir Platão, Kant, Nietzsche, etc mas que tem total capacidade de ser estimulada a questionar suas perguntas diárias, que na minha opinião, são esquecidas por falta de estímulo.


É essa maneira óbvia, racional e direta de ver as situações que estraga o mundo de hoje. Está na hora de inovar, aprender a questionar, ousar pensar o novo, sentir a sensação do que não é considerado normal e viver de forma mais ampla e inovadora.

Pra mim está mais do que na hora de começar, e começar desde cedo a não ter medo de ser o que é. Ou não ter medo de não saber se é, se foi, o que será, o que vier.
Está na hora de mudar, e isso não sou só eu que estou dizendo.


Não sei como funcionarão as escolas daqui a algum tempo, mas no que depender de mim, o amor ao conhecimento prevalecerá em relação ao numero de acertos em meio a questões iguais para indivíduos diferentes.

E pra quem acha que filosofia só lida com a razão, vai aí o seu verdadeiro significado:

filos- traduz a ideia de amor
sofia - significa sabedoria


Filosofia, amor a sabedoria.

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