quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Oh, que tristeza! (um poema sem beleza)

E se ao acaso me dissesse assim, sem nada em mente
me conquistaria, irreparavelmete seu sorriso
que não é nada
além daquilo que sou!
Mas seria você uma poesia inacabada
ou quem sabe uma daquelas histórias, que falam, falam e não dizem nada?
Quem sabe seria um verso? Daqueles efémeros e sem tempo de amar
Ou um conto que faz de conta não ter gosto de contar.

Veja o que faz! Nem beleza, nem medidas, não há mais!
Irresistivelmente, uma história noturna que invade os bordéis sentimentais,
a ética não me permite dizer o que queria que fosse, mas invado a moral individualista
e veja só! Novamente, uma canção masoquista!

Oh, mas essa história há de cansar... E canso, pois me canso
e te canso pra contar! Mas soou,
o sinal de meio dia. Vou assim, me despeço na medida
de quem ama sem gritar.

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