quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Canto de espiritualidade

Quando dei por mim estava lá, deparei-me com minha imagem em um campo extenso e ofuscado pelo brilho da noite. As pessoas agiam de forma natural com seus rostos conhecidos e pareciam desconhecer umas as outras da maneira mais comum que alguém poderia atuar.
O rito era mais sagrado do que uniforme, representantes dançavam em círculos, seus idiomas sucumbiam em uma união concreta e expontanea. Tudo sucedia conforme o esperado, apenas eu não sabia o que esperar. Pensei uma ou duas vezes em questionar quem me convidara e a resposta fora um tanto nula e confusa.
A negra do candomblé era a que mais me impressionava, talvez Xangô trazia o grito da fogueira. Compenetrados, subiram tanto que alcançaram minha mente e traduziram o canto que completava os meus sonhos.
E toquem os tambores!

Um comentário:

Juliana C. disse...

Que maravilhosa a imagem mística e misteriosa o texto cria.