quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

As duas.

Te amo. Duas palavras tão curtas, sozinhas. Uma dedicada a você, outra dedicada ao todo. Amor não é exclusividade, amor pertence a quem o quer. E a sua imagem tão gasta, seus refrões tão cantados, gestos tão repetidos insistem e me instigam a te amar cada vez mais. Não sei se merece um sentimento bonito, mas de bonito só tem romantismo, amor é um baile, um mito. E quero amar de corpo inteiro, quero tudo de graça com graça; como ópio , segredos. Analiso de forma fria seu comportamento pequeno, reflito e resisto em julgar. Mas jogo com os olhos, de alto a baixo, construo curvas de falhas no ar.
Seu reflexo me instiga a pensar, sua ausência me convoca a amar, envergonho-me de vez ou outra render-me ao poder tentador de ser tentação. E a realidade supõe seu perdão, sou fruto do algo ingénuo, sou amor de forma mais pura e sendo amor sou todo também, sou tudo, só falta o Te. Mas amo. Te amo.

Um comentário:

Andressa Martins disse...

Adorei seu blog, muito criativo mesmo! Você está de parabéns. Continue escrevendo pois continuarei acompanhando seu belo trabalho. Abraços