sábado, 23 de janeiro de 2010

Meu alter ego realista.

Me calo da maneira mais covarde, deveria gritar aos céus que meus devaneios são cruéis! Ah, mas quem concederia meu perdão, quem responderia a questão, os frutos do destino brotam e eu sem saída me pergunto em que cartas posso perceber meus mistérios. Sem criações, sem criações, pare agora de criar!
Mas não consigo, deixe-me gritar! Ora, e viver neste mundo é tão fácil assim?
Invejo-te. Com as profundezas de minha alma, invejo-te.
Seria zelo profundo com meu ego, seria constrangedor demais admitir, não sou eu, as palavras não brotam de mim... Então de quem?
Não sei. Não sei e não acredito que um dia saberei. Tenho a mais firme certeza que viveremos plenamente neste paraíso particular que instiga seres humanos a assumirem sua mais fria realidade.

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