segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

nem tão velhos

Há de haver em algum espaço uma esfera constante e ingénua que repete desejos com frequência surreal. Serei eu essa esfera ou a construo sem saber? Somos todos , não discretos, um fruto amargo que brota sem crescer?
Mas não ouso em pensar, meu mistério é necessidade de saber, o amor de olhar depois que sente, me encontra em um canto sem querer. E cantar com seriedade, mostrar desejo de liberdade, o ser livre só se ilude e eu me calo pra mostrar. Fruta fresca na minha boca, seu sabor me faz pensar:
quem criou a perfeição, sinto algo podre e a jogo fora, sem motivo nem razão.