domingo, 28 de fevereiro de 2010

nada ausente, próximo futuro

No momento a aspiração me parece familiar, contradições só me atacam quando olho rapidamente para traz e não percebo qualquer variação de estado. O que sinto, como outro não se foi. Como esse fim nostálgico se faz presente, se de verdade nunca o vi ?
Então quem sabe é fim corrupto, é dor contínua, conspiração. Meu desempenho transgride o tempo, mas me enfrento com transição. Não é tragédia ou covardia , só um processo de falta ao chão. Mas enfrento, enfrento, enfrento-me com rédeas curtas, abraço-me pois me exalto.
Ah, tão distante essa confusão, tudo permanece calmo, nem o clima se entristece. Tudo permanece cinza, nem o sol hoje me machuca. O mais terrível, mais brutal, só a razão não explicaria, a dor não some com as palavras, o princípio não se desenvolve com a teoria. Cuspiria versos frente ao desespero e continuaria sóbria perante meu consolo curto.

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