sexta-feira, 29 de abril de 2011

Re(canto).


Ei, poesia!
se esconda você
nas minhas rimas, fotografias.

Ei, tragédia!
Se esconde nos versos

nos passos que o tempo tentou entender.
Turbilhões de estrelas transformadas
que caem nas sinfonias mais ousadas

em cartéis de alucinação.

Oh, tristeza

por que me garante tal beleza

obsessão de artista frustrado
criança sozinha e mal tratada.

Mas nessas avenidas
que escondo minha vida

as ruas tão vazias
que vagueia minha mente

tão saudável, tão doente

é distorcida

fosforescente.

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