quarta-feira, 3 de março de 2010

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Me colocarei agora diante do céu azul de corpos apaixonados. E quem diz que se apaixonar é algo dualista se engana, a paixão que se sente dentro se mostra afora e dentre a rua de inovações cotidianas se enxerga em cada olhos, o reflexo de alguém que já amou. Sem ter tido até então, algum abraço tão contínuo , que me abrace e continue a me cercar, sei que amar é em qualquer tempo e que o tempo nem se cansa, fosse breve se cansasse.
Sei que tudo é tão vazio, que sem dor meu corpo é frio, porque dor é também gostar. Mas me envolvo a cada passo e convenço o embaraço de dizer 'te quero bem'. Querer bem. Só imagino um ser completamente louco para 'querer bem'. Quem quer, quer por querer, quer por ter, pra aproveitar. Quem quer bem quer por bondade, compaixão, diversidade.
Só o amor junto os traços mais complexos, verbos e substantivos semi alternos. Só o amor tem a distância; mas que cria semelhanças, com o fervor que aproximou.

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