quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Qual o podre mais podre do amor?

Não sei se te puxo, meu bem
te rapto e resgato sem nem explicar.
Você e meu ego, num discurso qualquer
e dançando, como os pecadores dançam no céu
como no inferno os justos planejam estar!

Mas reze, ajoelhe-se agora!
Pois se não provou o pecado
criarei dois para te satisfazer.
Pra sempre e momentaneamente.

Mente! Não minta pra mim,
responde, responda pra isto
e dois trilhos te sigo na pista
no auge de meu fervor narcisista.

E ele não cansa de ser!
E se tu ousar não saber!
E se num verso qualquer,
eu me declarasse a você?




( é não saber escrever)

Um comentário:

Juliana C. disse...

Eis aí uma bela poesia.