sexta-feira, 23 de março de 2012

Vai, mundo!

Vai, me acorrente e jogue no chão
depois me beije, me de a mão
anda, mundo!
Tire-me do marasmo contínuo
de ser
Esqueça-me por um segundo
pra poder lembrar
chore por alguns momentos
pra poder chorar
vai, mundo!
Me repreenda por persistir
nesta insanidade tremenda
que é existir
Limpe o imundo
da reflexão
coloque-me no fluxo contínuo da contradição
Mas vem, anda
aquece esse todo que me sustenta
eu só lhe peço, mundo
me surpreenda...

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