quarta-feira, 11 de junho de 2008

Assim como respira, inspire.


Outro dia estava pensando porque só escrevo quando estou inspirada, e isso me levou a pensar o que me inspira de verdade. Consequentemente comecei a pensar na inspiração.

Quando estou inspirada as coisas fluem com uma facilidade incrível, os textos saem melhores, as melodias mais dançantes e as letras mais profundas. Quando se está inspirado não importa se o sol brilha em sua máxima potencia ou se a chuva cai em seu estado mais fino e irritante.

A inspiração é um processo. Um processo que pode envolver dor ou prazer. Mas é um processo momentâneo. E é por isso que eu acho a inspiração um dos processos mais fascinantes da vida.

Você vai estar inspirado quando casar com o amor da sua vida ou quando quebrar a cara do seu maior inimigo e vai se inspirar só de pensar em fazer um dos dois. Ou não.

Eu posso te inspirar, as folhas que caem das árvores podem te inspirar. Você pode acabar com sua inspiração e por isso se culpar até que a culpa te inspire de novo.

Inspirar é pegar tudo que está em sua volta e conseguir botar pra fora.

Assim como você inspira, e respira.

Você cria, cria e recria tudo que está em sua volta.

Me criou e se criou no auge de nossa inspiração.


E quando enfim, o sol se apagar e a chuva parar de cair, você se separar do amor de sua vida e a cara do seu maior inimigo voltar ao lugar, você então vai olhar em sua volta e perceber que tudo, eu disse tudo, não passou de um breve e remoto momento de inspiração.

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