sábado, 7 de junho de 2008

essas ventanias


O vento aponta algo estranho e as palavras não saem do papel. Não saem assim como eu não saio e como o arrependimento do que não continuei prossegue em minha existência.

E o sentimento de posse me domina assim como domina minhas ideias e a pose perfeita para a fotografia.

Com a falta do sentido que para mim é quase nula e pra você, é totalmente fatal.

Pessoas vão, pessoas vem e pessoas que jamais serão. E se não são é porque não as criei para durarem muito tempo. Apenas a primeira cena. Depois começa o intervalo e você não volta mais,

digo-lhe:

Adeus,

com a certeza de vê-lo amanhã.



Sim, eu deixei meu subconsciente falar.

2 comentários:

Unknown disse...

"e ter com quem nos mata, lealdade" Luiz de Camoes

Juliana disse...

Lindo minha 'poetinha'
=*