domingo, 29 de junho de 2008

The wrong one, please.

E por que o errado soa tão fascinante?
E por que, com tantos caminhos, tendemos a escolher o errado?
Desculpe, não posso por em você os meus erros e talvez "pecados".
Mas já disse que não gosto de conjugar em primeira pessoa, me irrita. Parece egoísta demais, e o egoísmo, que de tão errado que é, prefiro fingir que não o tenho.
É que outro dia o meu lado mau veio falar comigo. E eu, que nunca imaginei que o tinha, fiquei fascinada com sua beleza. Beleza que não considero minha, jamais.
Mas ele, ou ela (droga, odeio palavras) me pertence.
E isso parece ruim? Mas não é. O problema é que é difícil me entregar, o meu estado real não permite.
Também odeio passar essa imagem no-sence. Mas a música pra mim não tem o mesmo sentido que tem pra você. Pelo menos uma delas, entre tantas, eu escolho para ser só minha. E junto com isso vem um momento, e que de feio, parece o melhor. Ora, a beleza se esconde. Mas a beleza é mesmo muito estranha, não precisamos dela. Jogue-a fora AGORA!
E junto com isso o amor.
Ou não está cansado de ouvir que

oh, o amor é belo ?

Talvez eu volte, ou melhor, ele, ela volte. E digo que será em breve.
E digo com a mais estranha certeza, que sim, será i-n-e-s-q-u-e-c-í-v-e-l.


2 comentários:

casulo disse...

esse seu post me lembrou de duas musicas...

uma do legiao que diz
"palavras são erros e os erros são seus... não quero lembrar que eu erro também"


e "imagine"

por mais que o lado mau pareca interessante, se vc diz mau de cruel, eu nao sei se concordo, mas se for inescrupuloso, cara, eu diria que essa falta de escrúpulos tem muito a ver diretamente com o amor...
hahaha
acho isso tudo belo.... =P

Soso Paskin disse...

e quem somos nos pra dizermos se é belo ou nao, o amor?

otimo texto