domingo, 29 de setembro de 2013

Certeza

Tudo parece longe
As mãos que dissertam a vida
Disseram enfim, colorida
Montagem artificial da alma
Discurso incompleto do ator
Aquele que incorpora todos os dias
O mesmo papel
De levantar da cama
E pisar na lama
E desmontar o lixo
E viver pra si
Mas o verdadeiro clown da vida
É aquele que sorri em partidas
Decompõem em pedaços suas próprias vontades
E balança junto ao saltimbanco embriagado
Basta para todas as vontades!
Daqui em diante
Seremos sós
Nós e alma
Um copo de vinho

E mais nada.

2 comentários:

Na Mira da Rima disse...

embriagai-vos
de vinho poesia ou virtude
a vossa escolha!

curti!

Mário de Oliveira disse...

Ainda há esperança, veja!
Poemas de Sofia - http://www.youtube.com/watch?v=_Fa_e7poXO0