segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Céu

Vou acender uma vela
Pra pedir aos céus que deem jeito
Em meu coração de poeta
Pois ao deparar-me com qualquer folha
Desprevenida em sua brancura
Desconto todo amor e amargura
Que ainda reside a mim.
Sou assim como o ar
Um vento passageiro nunca se repete
E voo tanto que até meu coração se perde
Em um milhão de considerações repentinas
Ah, sou repetida em minhas mentiras
Mas tão original em invenções coloridas
Que voam mais alto do que o ar
Poderia fugir para o mundo que me acolhe
Mas abrigo alma nas palavras
Desconto corpo em palcos
E suspiro
Suspiro
Insisto tanto no amor
Assim como utópicos
Anarquistas
Revolucionários
Vou guerrear com minha razão
Desconstruir um céu inteiro
E ainda assim
Declaro de antemão

O mundo

É dos que namoram as estrelas.