sexta-feira, 25 de maio de 2012

Descrença


Sim! Como não?
Vamos nos amarrar na liberdade
Clamar amor com máquinas de verdade
Jurar, pedir, sentir
poesia
no asfalto raso da maldade!
Vamos inovar o velho
despedaçando e despedindo-se
do incalculável
e compreender a música
desconstruindo sua estabilidade.
Permaneceremos imóveis
aguardando a mudança
e a boa vontade.
Ah, e este riso!
Chorando, sorrio
descrente
acreditando
firme e escorregadia
no fervor frio

da realidade. 

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